Riscos Globais e Sociedade de Risco (Resumos)

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Riscos Globais e Sociedade de Risco (Resumos)

Descrição do Produto

Comissão Científica
Adélia Nunes (Universidade de Coimbra)
Alberto Sérgio Miguel (ISCIA, Aveiro)
Ana Cristina Meira da Silva e Castro (Instituto Superior de Engenharia do Porto)
Ana Monteiro (Universidade do Porto)
Ângela Cristina Carvalho Silva Santos (Universidade de Lisboa)
António Batista Vieira (Universidade do Minho)
António Bento Gonçalves (Universidade do Minho)
António Betâmio de Almeida (IST, Universidade de Lisboa)
António Duarte Amaro (ES de Saúde, Alcoitão)
António Manuel Lopes (Universidade de Lisboa)
Bruno Manuel Santos Castro Martins (Universidade de Coimbra)
Cármen Ferreira (Universidade do Porto)
Cristina Maria Leite Queirós (Universidade do Porto)
Fantina Tedim (Universidade do Porto)
Felícia Maria da Silva Fonseca (Instituto Politécnico de Bragança)
Fernando Granja Martins (Universidade do Algarve)
Francisco Costa (Universidade de Minho)
Helena Maria Fernandez (Universidade do Algarve)
Humberto Varum (Universidade de Aveiro)
Isabel Margarida Antunes (Instituto Politécnico de Castelo Branco)
João Victor Silva Pereira (ISCIA, Aveiro)
Luciano Lourenço (Universidade de Coimbra)
Luís Miguel Cortez Mesquita de Brito (Instituto Politécnico de Viana do Castelo)
Maria José Roxo (Universidade Nova de Lisboa)
Maria Teresa Durães Albuquerque (Instituto Politécnico de Castelo Branco)
Mário Talaia (Universidade de Aveiro)
Miguel Tato Diogo (Universidade Fernando Pessoa, Porto)
Natália Cordeiro Vara (Universidade do Porto)
Paula Remoaldo (Universidade do Minho)
Romero Manuel Bandeira Gandra (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Porto)
Romeu Vicente (Universidade de Aveiro)
Rui Miguel Madeira Lança Lança (Universidade do Algarve)
Tânia Fontes (ISCIA, Aveiro)
Tomás de Figueiredo (Instituto Politécnico de Bragança)

Comissão Organizadora:
· Armando Teixeira Carneiro· Luciano Fernandes Lourenço· Victor Gonçalves de Brito· João Victor Silva Pereira· Ângela Serra Seixas

9,00 

A dinâmica da Sociedade Humana, a vulnerabilidade dos ecossistemas, a utilização intensiva de recursos vivos e não vivos, a crescente pressão demográfica à escala mundial, a globalização económica e financeira, a mobilidade dos cidadãos, a sociedade da informação e as transformações geopolíticas e geoestratégicas, justificam uma permanente atenção e identificação dos riscos emergentes nos diversos territórios e sectores de atividade.

Sendo inegável que, em regra, nas últimas décadas, se observou uma impressionante aceleração no progresso científico e tecnológico e uma assinalável melhoria nas condições de vida de milhões de pessoas, há que reconhecer que muitas dessas alterações foram suportadas pela delapidação desregrada de recursos, ocupação e transformação irresponsável de território, criando, também, como consequência, uma preocupante deterioração ambiental aliada a situações de grande pressão sociocultural. A Sociedade não pode ignorar essas evidências e, em acréscimo, deve antecipar futuras ocorrências de idêntica gravidade. Nesse sentido, o estudo, investigação e debate dos processos e vulnerabilidades, que conduzem a riscos de diversa natureza, devem ser realizados no sentido de se obter soluções para os problemas emergentes e para se aperfeiçoarem as adequadas metodologias de investigação, análise, mitigação e gestão.

É num contexto de fortes constrangimentos nos recursos naturais e financeiros, de complexas transformações sociológicas, de permanente incerteza e de identificação de novas vulnerabilidades que se realizaram a 15 de maio de 2015, em Aveiro, o IX Encontro Nacional de Riscos e o II Fórum de Riscos e Segurança do ISCIA, numa organização conjunta da RISCOS – Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança e do ISCIA – Instituto Superior das Ciências da Informação e da Administração.

Para além dos desafios globais, Portugal confronta-se com problemas específicos que justificam igualmente uma investigação e discussão aprofundadas ao nível dos fundamentos e das metodologias científicas e das propostas de solução, usando as melhores práticas disponíveis e que, decerto, serão essenciais para suportar as necessárias decisões políticas.